
📖 A Invenção do Marcador de Página: Quem Teve Essa Ideia Genial?
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Tempo de leitura 1 min
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Você já parou para pensar em quem inventou o marcador de página? Esse pequeno objeto, presente em mochilas, estojos e dentro dos livros mais lidos do mundo, parece simples — mas sua criação representa uma ideia genial: a vontade de retomar uma leitura exatamente de onde ela parou.
Antes mesmo da imprensa de Gutenberg, no século XV, os livros eram manuscritos copiados à mão por monges em mosteiros. Como eram longos, caros e lentos de se copiar, as pessoas usavam fitas ou pedaços de couro costurados no próprio livro para marcar o ponto da leitura. Esses foram os primeiros “marcadores” — improvisados, mas funcionais.
Os primeiros marcadores removíveis surgiram por volta do século XVI, logo após a popularização dos livros impressos. Eles eram feitos de tecidos finos, tiras de couro ou até metais, como latão. Com o tempo, viraram pequenos objetos de luxo, personalizados e usados por leitores nobres e estudiosos.
No século XIX, com o avanço da impressão em massa e o crescimento do público leitor, os marcadores passaram a ser produzidos em papel, cartão e tecidos decorados. Editores começaram a distribuí-los junto com livros — um marketing simples e eficaz que ajudava a fidelizar leitores.
Não há um único nome registrado como "o inventor" do marcador de página. Diferente de uma invenção com patente e autor definido, ele surgiu como uma solução coletiva e espontânea à necessidade comum de marcar a leitura. Pode-se dizer que o marcador foi uma invenção da própria história da leitura.
Hoje os marcadores vêm em todos os formatos: magnéticos, artesanais, de papel reciclado, com frases, personagens, ilustrações e até tecnologia (como QR Codes e NFC). De brinde em livrarias a item de coleção, o marcador de página continua sendo um símbolo da relação entre o leitor e o livro.
O marcador de página é uma invenção sem pai conhecido, mas com milhões de filhos apaixonados por livros. Prova de que até as ideias mais simples podem atravessar séculos — e transformar a forma como lemos o mundo.